sábado, 21 de julho de 2012

O NÓ DA PADRONIZAÇÃO


ROSA AZUL



Fui a lugar nenhum

Pra encontrar um pouco de mim

Encontrei nada igual

Apenas diferenças

Que marcam minha presença.

Num jardim sem dono

Jardim de luz

Achei a muda do que sou

Rosa Azul.



Impedida de plantar

O que sou em mim

O veredito final me foi concedido

Só se fosse bem escondido

Onde ninguém pudesse ver o que sou.

Aos olhos do mundo

Só é válido mostrar

O projeto de gente

Ou da Rosa do ente



Que mostre ser Rosa

Vermelha, amarela ou cor de Rosa

Jamais Rosa Azul

A Rosa de lugar nenhum.



Muda, com a muda do meu ser

Sem perguntas cujas respostas eu já sabia de cor

Sem aprovação

Só a minha, apenas

Arei o meu ser

Fertilizando a minha alma

Plantei a rosa em mim

Rosa Azul

A Rosa de lugar nenhum.



Mesmo esbarrando em olhares sinistros

De minha Rosa

Não uso os espinhos

Exalo a essência

De um aroma só meu

E quem gosta deste perfume

Goza

Gozo azul

Sentido em lugar nenhum.



Mesmo com minha rosa desabrochada

Ainda ouço como se fosse piada

Que mostre ser Rosa vermelha

Amarela ou Cor de Rosa

Mostro Rosa Azul

A Rosa de lugar nenhum

E no meio dos desencantos

Eu canto

Sou Rosa azul

Rosa Luz que reluz





O NÓ DOS PADRÕES



Sofia nasceu um pouco diferente do projeto arquitetado para ela. Encantadora, porém, às vezes, assustadora. Assustava com seu jeito diferente e original de sentir, pensar e viver a vida. Seguia uma moda criada por si mesma, escolheu uma carreira diferente de todas as carreiras escolhidas e previstas por familiares e pelo seu círculo social. Até seus amores eram diferentes, bem como a sua forma de amar.  Sofia escolheu um homem que não se encaixava dentro dos modelos e padrões idealizados pelo seu meio social. Ser ideal para si mesma era o que importava e amor era o que não lhe faltava. Escolheu ser atriz e cantora, embora soubesse desenhar e pintar muito bem. Suas composições, sua forma de cantar e representar eram também diferentes. Enfim, tinha muita coisa que fazia de Sofia uma pessoa diferente, mas o que a diferenciava mesmo da turma dos iguais era a sua determinada decisão de ser ela mesma. Na verdade, Sofia era uma artista e, quase sempre, quem tem alma de artista tem um jeito meio estranho de ser.

Tem uma história engraçada de Sofia que vale à pena mencionar. Amante da arte, desejava se tatuar com algo original e criado por si mesma. Sempre que manifestava a sua intenção aos familiares e amigos, ouvia sempre o mesmo discurso: Voce pode se arrepender... É pra vida toda... Só se for bem pequenininha... Isso vai lhe prejudicar arranjar um bom emprego... Tatuagem parece sujeira... Gente séria não se tatua... E por aí vai... Sofia nunca foi de bla, bla, bla. Sempre foi de falar pouco, pensar o razoável e agir. Ainda bem que com tantas diferenças, Sofia sempre foi uma pessoa madura e responsável; bem pé no chão, porém no chão que deseja pisar. Sem bla, bla, bla, Sofia submergiu em seu mundo interior e criou a arte que plantou em seu corpo – uma Rosa Azul. Uma rosa que não existe em lugar nenhum; de certa forma uma representação do diferente, do impossível, do inusitado, do inacessível. Com a Rosa Azul implantada, harmoniosamente, em uma das hastes de seu corpo, Sofia se apresentou à família:

- Tenho um surpresa!

A mãe podia imaginar muitas, pois Sofia sempre foi um ser surpreendente. Querendo preparar a mãe para que a surpresa não assustasse tanto, continuou:

- Fiz uma tatuagem.

-Onde? Perguntou, receosa, a mãe, esperando uma pequena tatuagem escondida em algum lugar de seu corpo. Assim como faria, se tivesse algum dia esta coragem.

- Than, than, than, than! Sofia abriu os braços e de um deles surgiu uma gigantesca Rosa Azul de norte a sul do seu braço esquerdo.

- Ãhhhh! A mãe, boquiaberta, ficou olhando paralisada a linda Rosa Azul sem saber se encantava ou desesperava. Sem saber se a filha estava agindo como uma verdadeira artista ou como uma menina arteira, limitou-se a dizer com ternura:

- Voce é louca! É pra sempre! Pro resto da vida!

- Eu já sabia que ia ouvir isto de voce. Tenho muitas coisas que são para o resto da vida e convivo bem com elas. As minhas cicatrizes, enfim, tantas coisas são para o resto da vida e temos que conviver bem com elas.

Admirando sua tatuagem, testou a aprovação da mãe perguntando:

-É linda, não é? Ainda falta terminar.

A mãe olhava a Rosa Azul ainda incompleta e já se encantava por ela. Imagine depois de pronta... Apesar de estar plantada no braço da filha, não dava para negar – era uma linda rosa.  O aroma artístico daquela rosa afastou o ranço de seus preconceitos e padrões mesquinhos num passe de mágica. Talvez, a mãe também tivesse a semente desta rosa dentro de si.  Com uma filha assim, não tinha como essa mãe não ser também um pouco diferente. Talvez, não tanto quanto a filha. Sem ter o que fazer, limitou-se a dizer:

- Agora é aceitar! Não tem nada que possa ser feito. Aceitar! Sua rosa ficou linda!

Agora, faltava a reação do pai, um capricorniano bem capricorniano. Antes que pudessem prever a reação do mesmo, a porta da sala se abriu. Metralhado por olhares, em coro a família pronunciou:

-  Sofia tem uma surpresa para voce!

- Mais uma? Perguntou com ar de gozação, demonstrando não se surpreender muito com as novidades da filha.

-Adivinha? Perguntaram todos em coro novamente.

- Óculos novo?

- Não! Responderam em coro - Quem vai precisar de óculos é voce. Emendou a mãe.

- Cortou um só lado do cabelo pela metade?

- Quem dera! Cabelo pode crescer. Suspirou a mãe.

- É algo assim, parecido com um filho. Que fica pra sempre. Desafiou a filha mais nova.

A cara do pai foi mudando a feição. E antes que pudesse pensar mais sobre o assunto...

- Than, than, than, than! De seus braços desabrochou, como num passe de mágica, a Rosa Azul; nem tão azul assim aos olhos do pai.

O pai, atordoado, não quis checar de perto a arte da filha. Limitou-se a perguntar:

-Por que voce fez isto? Voce não vai conseguir tirar isto do seu braço nunca mais!

- Mas, quem disse que eu quero tirar a minha rosa do meu braço. Ela tem um sentido muito forte para mim.

- Voce sabe o que eu penso sobre tatuagem. Para mim parece sujeira. Parece que voce está com seu braço sujo. Quero só ver se voce precisar de fazer uma peça de teatro. Voce não vai ser escolhida por causa desta tatuagem.  

-Tudo é muito relativo; depende do talento de cada um. Johnny Depp é todo tatuado e bem requisitado. Se algum dia eu precisar esconde-la, existe maquiagens especiais e inúmeras formas de fazer isto. Mas, o que eu quero mesmo é minha Rosa Azul à vista.

O pai balançou a cabeça e calou-se. Precisava de tempo para digerir melhor tudo isto. Se um problema não tem solução, aprende-se a conviver com ele.  Enfim, cada pessoa que se deparava com a Rosa Azul teve um reação diferente. Esta Rosa rendeu muitas histórias engraçadas e muitas reflexões também. A irmã mais nova foi a primeira pessoa que Sofia apresentou a sua Rosa. Alguns dias antes, via Sofia desenhando o próprio braço, mas não podia imaginar que  teria coragem de fazer uma tatuagem tão grande. Acreditava que pudesse fazer algo discreto em algum lugar escondido do corpo. Ao ver mais uma arte da irmã, dentre as inúmeras que sempre curtiu e aprovou, limitou-se, boquiaberta e com seus olhos vivos arregalados, a dizer com seu jeitinho doce:

- Voce é muito corajosa...! Achei que fosse fazer uma pequenininha e mais escondidinha...

-Se for para ficar escondida, melhor não fazer. E, vê se combina comigo coisas pequenininhas, discretas demais...

A Rosa Azul anda por aí mexendo com a cabeça e com as referências de muita gente. Ela representa a diferença e a originalidade que murcha dentro da gente quando não temos coragem de nos assumir como somos, de fato, enfim, ela mostra a importância e a beleza de nossa verdadeira face. .

          

Somos produzidos em série; o mais parecido possível com nossos pais, avós, tataravós, com nossos padrões culturais, sociais, religiosos e por aí vai. Quem sai da linha de produção da família ou de uma sociedade é taxado de maluco ou, no mínimo, de rebelde. Ai de nós se não fosse a rebeldia! Seríamos robotizados por valores e comportamentos que interessam a uma minoria. As grandes revoluções tecnológicas e socioculturais só aconteceram por conta da rebeldia de alguém que ousou fazer diferente. Muitas guerras persistem por conta de alguns grupos insistirem em manter um padrão que não se adequa mais à demanda de um mundo novo em constante transição; não apenas guerras entre nações, mas, sobretudo, entre pessoas de uma mesma família, amigos e até mesmo entre seres que dizem se amar.

O mundo envelhece quando não abrimos espaços para o novo adentrar. O velho adoece, é frágil e sem energia para mover a vida. Uma pessoa idosa pode ser jovem, nova. E, uma pessoa de pouca idade pode ser velha, ultrapassada. Tudo vai depender da abertura para fazer diferente, para abrir espaços para uma nova consciência. Toda crise denuncia a necessidade de uma mudança, seja ela, uma crise social, pessoal, profissional ou nos nossos relacionamentos. Tememos a mudança por estarmos apegados demais a certos padrões. Temos medo de uma nova consciência, preferimos aquela velha conhecida formatizada segundo os moldes de um outro que nem sempre se parece com a gente mesmo. Mas, famintos de aprovação e aceitação nos moldamos segundo os padrões estabelecidos por uma ordem vigente; ordem que, muitas vezes, provoca uma imensa desordem dentro de nós mesmos. Existem muitas fôrmas que formatam o nosso jeito de ser. Para se livrar delas e tornar-se autêntico é indispensável descobrir em qual delas voce está preso. Há fôrmas da mulher e do homem ideal confeccionada por uma sociedade machista. Há fôrmas do profissional ideal confeccionada pelos interesses, muitas vezes podres, de classes profissionais específicas. Há fôrmas de todas as formas que deformam o nosso ser.

Ser você mesmo pressupõe ser diferente, ter uma identidade própria, só sua. Quando voce permite ao seu verdadeiro eu ser enclausurado por padrões comportamentais que ferem a sua autenticidade e originalidade de ser, você deixa de existir. Passa a ser um mero reprodutor, uma máquina copiadora que nada cria, apenas copia. Deixa de ser vida para ser uma fotocópia de algo ou alguém que se julga mais importante que você ou que queira lhe manipular por mero desejo de poder ou por medo de lhe perder. Tememos perder aquilo que sai de nossos padrões de controle. Assim, elegemos e criamos a ilusão no outro e em nós mesmos que existe formas mais corretas de ser e agir. Criamos um molde comportamental para nos sentirmos mais seguros ou para aprisionar o outro na gaiola de nossos desejos. Roubamos através deste molde a verdadeira essência do outro. Não somos mais importantes que ninguém, nem tampouco, menos importantes – “somos”, simplesmente. Temos, pela lei universal, o direito de existir. Existir segundo a nossa essência.

Se quiseres sair da posição de fantoche, talvez, a história abaixo possa lhe mobilizar neste sentido. Basta apenas uma coisa: Coragem para se fazer diferente.



CORAGEM PARA FAZER DIFERENTE



Numa fábrica de brinquedos, a produção de fantoches era feita em série. Todos eram moldados segundo um padrão que favorecesse a compra expressiva do produto. Todos os fantoches eram do mesmo tamanho, cor, usavam as mesmas roupas, possuíam o mesmo penteado e expressão facial. Centenas de fantoches eram produzidos todos os dias e milhares deles estavam presentes no mercado, espalhados por vários cantos do mundo. Nunca ninguém ousou criá-los de uma forma diferente e nem mesmo se questionou a possibilidade de uma mudança aquecer ainda mais a venda do produto. “Se deu certo até agora, melhor não arriscar”! – este era o lema.  No entanto, diante do certo, não existe apenas o errado; existe, também, o mais certo ainda.

Os operários da fábrica eram advertidos e orientados, o tempo todo, a seguirem fielmente o padrão estabelecido para a linha de produção. Bem parecidos com os fantoches que produziam, jamais ousavam dar um toque especial em qualquer peça. Entretanto, em meio a todo padrão existe sempre o risco da rebeldia. Um operário rebelde, que se recusava a participar do concurso de operário padrão, optou, secretamente, por modificar a linha de produção. Desejava usar a sua criatividade para se sentir menos fantoche do que os que ajudava a produzir. Responsável pela inspeção final do produto, resolveu modificar o penteado, expressões e vestuário, dando mais força à sua criatividade e, ao fantoche, uma identidade própria. A partir deste dia, o mercado recebeu fantoches tristes e alegres, zangados e tranquilos, arrojados e tradicionais, enfim, com uma série de expressões que dessem a eles mais vida e originalidade.

Dizem que os adultos detestaram, mas as crianças e os adultos que possuem uma criança viva dentro de si adoraram, pois histórias cada vez mais estimulantes e criativas puderam ser criadas a partir destes novos personagens que encarnavam, agora, formas tão diferentes de ser. E o tédio das histórias cansativas que todos já conheciam o final foi substituído pelo mistério. Os fantoches passaram a ser personagens de dramas, aventuras, comédias, romances, suspenses, ficção, enfim, de histórias que falavam um pouco da história que cada ser carregava dentro de si. Por isso, encantavam tanto; não eram mais aqueles fantoches sem vida e sem história que a indústria, no passado,  insistia em produzir.

Apesar destas mudanças radicais, a indústria não faliu, pelo contrário, a sua demanda de produção cresceu vertiginosamente a cada dia. Quando os donos foram questionados sobre o porquê dos padrões rígidos que caracterizavam os fantoches do passado, responderam, publicamente, em  entrevista a uma grande emissora de TV:

─Acho que tínhamos medo. Seguir um padrão não é, na verdade, um atributo à tradições; se buscarmos lá no fundo, encontraremos um grande medo escondido. Este medo nos dita o que devemos fazer para não corrermos riscos. Ele sempre nos fala da ameaça de perdermos o que com tanto esforço conseguimos construir. Seguir um padrão, anos a fio, sem abertura para as mudanças naturais que fazem parte de todo o processo evolutivo da sociedade e do ser, nos sujeita a uma vida morta, sem história, bem parecida com a vida dos primeiros fantoches que produzíamos. 

─E, o que aconteceu com o rebelde operário responsável por todas estas mudanças? Perguntou o jornalista.

─Inicialmente, ele foi demitido, não só pela rebeldia em tentar mudar aquilo que estava padronizado, mas, principalmente, por ser um operário diferente que fugia de todos os padrões que a nossa empresa julgava ideal. Quando nos demos conta da bobagem que estávamos fazendo, além de readmiti-lo, o convidamos para ser um dos nossos sócios.

─Quando é que vocês deram conta de que estavam fazendo uma bobagem? Perguntou, novamente, o jornalista.

─Quando tivemos a humildade de reavaliar os ganhos advindos com aquelas bruscas mudanças no nosso estilo de produção. Ao invés de continuarmos temendo as perdas, tivemos a coragem de aceitar os ganhos que, de certa forma, nos incomodavam.

─Mas como um ganho pode incomodar alguém? Questionou o jornalista.

─Incomoda quando nos mostra os nossos erros. Só nos demos conta de que estávamos caducando quando os lucros daquilo que sempre rejeitamos bateu na nossa porta zombando da nossa ignorância: Seus velhos gagás! “Se um corpo velho e inflexível não vai muito longe, imagine uma alma”...

─Que lucros foram estes?

─Ganhamos muito dinheiro! Respondeu, entusiasticamente, o empresário.

Isto quer dizer que se o dinheiro não tivesse entrado nesta historia, voces estariam cegos e caducos ate hoje ?– cutucou, sarcasticamente, o jornalista

─Talvez...

─Isto me faz ficar tentado a escrever uma importante matéria!...

─Que matéria? Perguntou, curioso, o empresário.

─O brilho de seu operário só não foi ofuscado por ter entrado muito dinheiro nesta historia. Caso contrario, seria subjugado, rotulado de insano, rebelde ou qualquer predicativo que pudesse diminui-lo por ele não ter conseguido aumentar os cifrões em suas contas bancárias. Fico, agora, imaginando quantos artistas ou profissionais talentosos são taxados de malucos e preguiçosos por não conseguirem encher o próprio bolso ou o bolso de alguém com a flanela que dá brilho ao ser humano em nossa sociedade – o dinheiro. Da mesma forma que existe o operário padrão, existe o filho, o cônjuge, o profissional, enfim, o ser humano padrão. A sociedade tenta engessa-los dentro de um molde de vida que nem sempre corresponde ao que a alma deles anseia viver. Se a obra ou a forma de viver deles, por mais maluca que seja, for lustrada com a flanela estampada com cifrões, a sociedade ha de aplaudir e dizer: ─Está tudo certo com eles! Caso contrario,  se não conseguirem este brilho, o discurso muda. Os fiéis seguidores desta sociedade engessada apontarão os dedos, dirão e julgarão, impiedosamente, com um falso moralismo. ─  Ele não quer nada com a vida! É preguiçoso, maluco, enfim,  um rebelde sem causa. O difícil mesmo é entender a causa que cada um carrega dentro de seu mais profundo ser. Mais difícil que entender é compreender, aceitar, incentivar e oferecer oportunidades a quem deseja fazer diferente ou, mais precisamente, fazer a diferença.



ESPAÇO DE REFLEXÃO



Qual o seu grau de flexibilidade na vida? Se estiver muito formatizado, com certeza, não dará conta de pensar ou agir assim:


(  ) Aprecio as diferenças e não me sinto incomodado por elas

(  ) Não acho que as pessoas devam pensar e agir da forma como eu julgo correta

( ) Aceito, tranquilamente, as pessoas que fogem dos padrões que estabeleci como normal ou saudável

(  ) Não sei, exatamente, qual é o padrão de normalidade

(  ) Mudo de ideia facilmente

(  ) Sou capaz de voltar atrás para reavaliar uma posição tomada

(  ) Tenho facilidade para ouvir e aceitar opiniões ou sugestões

( ) Não me incomodo com o desejo do outro de fazer as coisas de uma forma diferente do jeito que estabeleci como ideal

(  ) Venho executando o meu trabalho de uma forma bem diferente daquela que eu executava a 07 anos atrás

(   ) Não sigo regras idiotas que firam ou desrespeitem a minha forma autêntica de ser. Sigo a minha consciência

(  )  Convivo com pessoas de grupo social, cultural, religioso e racial diferente do meu

(  ) Não fico preso a regras

(  ) Não sei exatamente, em todas as situações, o que é certo e o que é errado

( ) Não fico irritado quando as pessoas não seguem aquilo que estabeleci como certo e saudável

( ) Não acredito que as pessoas sejam menos saudáveis e evoluídas por se comportarem diferente da forma estabelecida por mim como ideal

(  ) Procuro sempre flexibilizar as minhas convicções para não complicar a minha vida

(  ) Procuro ouvir mais e pregar menos

(  ) Ao invés de julgar quem faz diferente, procuro, antes de mais nada, compreender



DESAFIO



Faça aquilo que voce sempre sonhou e desejou fazer, mas que nunca teve coragem; aquilo que tem tudo haver com a sua forma mais autêntica de ser. Mas, antes de agir neste sentido, avalie se dá conta de pagar os custos. Ser voce mesmo tem um preço. Só quem vive em abundância conseguem pagar. Se este exercício não lhe proporcionar o delicioso prazer da sua autenticidade, irá, no mínimo, lhe mostrar o grau de sua riqueza ou miséria interior.
















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