ROSA AZUL
Fui a lugar nenhum
Pra encontrar um pouco de mim
Encontrei nada igual
Apenas diferenças
Que marcam minha presença.
Num jardim sem dono
Jardim de luz
Achei a muda do que sou
Rosa Azul.
Impedida de plantar
O que sou em mim
O veredito final me foi concedido
Só se fosse bem escondido
Onde ninguém pudesse ver o que sou.
Aos olhos do mundo
Só é válido mostrar
O projeto de gente
Ou da Rosa do ente
Que mostre ser Rosa
Vermelha, amarela ou cor de Rosa
Jamais Rosa Azul
A Rosa de lugar nenhum.
Muda, com a muda do meu ser
Sem perguntas cujas respostas eu já sabia de cor
Sem aprovação
Só a minha, apenas
Arei o meu ser
Fertilizando a minha alma
Plantei a rosa em mim
Rosa Azul
A Rosa de lugar nenhum.
Mesmo esbarrando em olhares sinistros
De minha Rosa
Não uso os espinhos
Exalo a essência
De um aroma só meu
E quem gosta deste perfume
Goza
Gozo azul
Sentido em lugar nenhum.
Mesmo com minha rosa desabrochada
Ainda ouço como se fosse piada
Que mostre ser Rosa vermelha
Amarela ou Cor de Rosa
Mostro Rosa Azul
A Rosa de lugar nenhum
E no meio dos desencantos
Eu canto
Sou Rosa azul
Rosa Luz que reluz
O NÓ DOS PADRÕES
Sofia nasceu
um pouco diferente do projeto arquitetado para ela. Encantadora, porém, às
vezes, assustadora. Assustava com seu jeito diferente e original de sentir, pensar
e viver a vida. Seguia uma moda criada por si mesma, escolheu uma carreira
diferente de todas as carreiras escolhidas e previstas por familiares e pelo
seu círculo social. Até seus amores eram diferentes, bem como a sua forma de
amar. Sofia escolheu um homem que não se
encaixava dentro dos modelos e padrões idealizados pelo seu meio social. Ser
ideal para si mesma era o que importava e amor era o que não lhe faltava. Escolheu
ser atriz e cantora, embora soubesse desenhar e pintar muito bem. Suas
composições, sua forma de cantar e representar eram também diferentes. Enfim,
tinha muita coisa que fazia de Sofia uma pessoa diferente, mas o que a diferenciava
mesmo da turma dos iguais era a sua determinada decisão de ser ela mesma. Na
verdade, Sofia era uma artista e, quase sempre, quem tem alma de artista tem um
jeito meio estranho de ser.
Tem uma
história engraçada de Sofia que vale à pena mencionar. Amante da arte, desejava
se tatuar com algo original e criado por si mesma. Sempre que manifestava a sua
intenção aos familiares e amigos, ouvia sempre o mesmo discurso: Voce pode se
arrepender... É pra vida toda... Só se for bem pequenininha... Isso vai lhe
prejudicar arranjar um bom emprego... Tatuagem parece sujeira... Gente séria
não se tatua... E por aí vai... Sofia nunca foi de bla, bla, bla. Sempre foi de
falar pouco, pensar o razoável e agir. Ainda bem que com tantas diferenças,
Sofia sempre foi uma pessoa madura e responsável; bem pé no chão, porém no chão
que deseja pisar. Sem bla, bla, bla, Sofia submergiu em seu mundo interior e
criou a arte que plantou em seu corpo – uma Rosa Azul. Uma rosa que não existe
em lugar nenhum; de certa forma uma representação do diferente, do impossível, do
inusitado, do inacessível. Com a Rosa Azul implantada, harmoniosamente, em uma
das hastes de seu corpo, Sofia se apresentou à família:
- Tenho um surpresa!
A mãe podia
imaginar muitas, pois Sofia sempre foi um ser surpreendente. Querendo preparar
a mãe para que a surpresa não assustasse tanto, continuou:
- Fiz uma tatuagem.
-Onde? Perguntou, receosa, a mãe,
esperando uma pequena tatuagem escondida em algum lugar de seu corpo. Assim
como faria, se tivesse algum dia esta coragem.
- Than, than, than, than! Sofia abriu os
braços e de um deles surgiu uma gigantesca Rosa Azul de norte a sul do seu
braço esquerdo.
- Ãhhhh! A mãe, boquiaberta, ficou
olhando paralisada a linda Rosa Azul sem saber se encantava ou desesperava. Sem
saber se a filha estava agindo como uma verdadeira artista ou como uma menina
arteira, limitou-se a dizer com ternura:
- Voce é louca! É pra sempre! Pro resto
da vida!
- Eu já sabia que ia ouvir isto de voce.
Tenho muitas coisas que são para o resto da vida e convivo bem com elas. As
minhas cicatrizes, enfim, tantas coisas são para o resto da vida e temos que conviver
bem com elas.
Admirando sua tatuagem, testou a
aprovação da mãe perguntando:
-É linda, não é? Ainda falta terminar.
A mãe olhava
a Rosa Azul ainda incompleta e já se encantava por ela. Imagine depois de
pronta... Apesar de estar plantada no braço da filha, não dava para negar – era
uma linda rosa. O aroma artístico
daquela rosa afastou o ranço de seus preconceitos e padrões mesquinhos num
passe de mágica. Talvez, a mãe também tivesse a semente desta rosa dentro de
si. Com uma filha assim, não tinha como
essa mãe não ser também um pouco diferente. Talvez, não tanto quanto a filha. Sem
ter o que fazer, limitou-se a dizer:
- Agora é aceitar! Não tem nada que
possa ser feito. Aceitar! Sua rosa ficou linda!
Agora, faltava
a reação do pai, um capricorniano bem capricorniano. Antes que pudessem prever
a reação do mesmo, a porta da sala se abriu. Metralhado por olhares, em coro a
família pronunciou:
- Sofia tem uma surpresa para voce!
- Mais uma? Perguntou com ar de gozação,
demonstrando não se surpreender muito com as novidades da filha.
-Adivinha? Perguntaram todos em coro
novamente.
- Óculos novo?
- Não! Responderam em coro - Quem vai
precisar de óculos é voce. Emendou a mãe.
- Cortou um só lado do cabelo pela
metade?
- Quem dera! Cabelo pode crescer. Suspirou
a mãe.
- É algo assim, parecido com um filho. Que
fica pra sempre. Desafiou a filha mais nova.
A cara do pai foi mudando a feição. E
antes que pudesse pensar mais sobre o assunto...
- Than, than, than, than! De seus braços
desabrochou, como num passe de mágica, a Rosa Azul; nem tão azul assim aos
olhos do pai.
O pai,
atordoado, não quis checar de perto a arte da filha. Limitou-se a perguntar:
-Por que voce fez isto? Voce não vai
conseguir tirar isto do seu braço nunca mais!
- Mas, quem disse que eu quero tirar a
minha rosa do meu braço. Ela tem um sentido muito forte para mim.
- Voce sabe o que eu penso sobre
tatuagem. Para mim parece sujeira. Parece que voce está com seu braço sujo. Quero
só ver se voce precisar de fazer uma peça de teatro. Voce não vai ser escolhida
por causa desta tatuagem.
-Tudo é muito relativo; depende do
talento de cada um. Johnny Depp é todo tatuado e bem requisitado. Se algum dia
eu precisar esconde-la, existe maquiagens especiais e inúmeras formas de fazer
isto. Mas, o que eu quero mesmo é minha Rosa Azul à vista.
O pai
balançou a cabeça e calou-se. Precisava de tempo para digerir melhor tudo isto.
Se um problema não tem solução, aprende-se a conviver com ele. Enfim, cada pessoa que se deparava com a Rosa
Azul teve um reação diferente. Esta Rosa rendeu muitas histórias engraçadas e
muitas reflexões também. A irmã mais nova foi a primeira pessoa que Sofia
apresentou a sua Rosa. Alguns dias antes, via Sofia desenhando o próprio braço,
mas não podia imaginar que teria coragem
de fazer uma tatuagem tão grande. Acreditava que pudesse fazer algo discreto em
algum lugar escondido do corpo. Ao ver mais uma arte da irmã, dentre as
inúmeras que sempre curtiu e aprovou, limitou-se, boquiaberta e com seus olhos
vivos arregalados, a dizer com seu jeitinho doce:
- Voce é muito corajosa...! Achei que
fosse fazer uma pequenininha e mais escondidinha...
-Se for para ficar escondida, melhor não
fazer. E, vê se combina comigo coisas pequenininhas, discretas demais...
A Rosa Azul
anda por aí mexendo com a cabeça e com as referências de muita gente. Ela
representa a diferença e a originalidade que murcha dentro da gente quando não
temos coragem de nos assumir como somos, de fato, enfim, ela mostra a importância
e a beleza de nossa verdadeira face. .
Somos produzidos em série; o mais parecido possível
com nossos pais, avós, tataravós, com nossos padrões culturais, sociais,
religiosos e por aí vai. Quem sai da linha de produção da família ou de uma
sociedade é taxado de maluco ou, no mínimo, de rebelde. Ai de nós se não fosse
a rebeldia! Seríamos robotizados por valores e comportamentos que interessam a
uma minoria. As grandes revoluções tecnológicas e socioculturais só aconteceram
por conta da rebeldia de alguém que ousou fazer diferente. Muitas guerras
persistem por conta de alguns grupos insistirem em manter um padrão que não se
adequa mais à demanda de um mundo novo em constante transição; não apenas
guerras entre nações, mas, sobretudo, entre pessoas de uma mesma família,
amigos e até mesmo entre seres que dizem se amar.
O mundo envelhece quando não abrimos espaços para o
novo adentrar. O velho adoece, é frágil e sem energia para mover a vida. Uma
pessoa idosa pode ser jovem, nova. E, uma pessoa de pouca idade pode ser velha,
ultrapassada. Tudo vai depender da abertura para fazer diferente, para abrir
espaços para uma nova consciência. Toda crise denuncia a necessidade de uma
mudança, seja ela, uma crise social, pessoal, profissional ou nos nossos
relacionamentos. Tememos a mudança por estarmos apegados demais a certos
padrões. Temos medo de uma nova consciência, preferimos aquela velha conhecida
formatizada segundo os moldes de um outro que nem sempre se parece com a gente
mesmo. Mas, famintos de aprovação e aceitação nos moldamos segundo os padrões
estabelecidos por uma ordem vigente; ordem que, muitas vezes, provoca uma imensa
desordem dentro de nós mesmos. Existem muitas fôrmas que formatam o nosso jeito
de ser. Para se livrar delas e tornar-se autêntico é indispensável descobrir em
qual delas voce está preso. Há fôrmas da mulher e do homem ideal confeccionada
por uma sociedade machista. Há fôrmas do profissional ideal confeccionada pelos
interesses, muitas vezes podres, de classes profissionais específicas. Há
fôrmas de todas as formas que deformam o nosso ser.
Ser você mesmo pressupõe ser diferente, ter uma
identidade própria, só sua. Quando voce permite ao seu verdadeiro eu ser enclausurado
por padrões comportamentais que ferem a sua autenticidade e originalidade de
ser, você deixa de existir. Passa a ser um mero reprodutor, uma máquina
copiadora que nada cria, apenas copia. Deixa de ser vida para ser uma fotocópia
de algo ou alguém que se julga mais importante que você ou que queira lhe
manipular por mero desejo de poder ou por medo de lhe perder. Tememos perder aquilo
que sai de nossos padrões de controle. Assim, elegemos e criamos a ilusão no
outro e em nós mesmos que existe formas mais corretas de ser e agir. Criamos um
molde comportamental para nos sentirmos mais seguros ou para aprisionar o outro
na gaiola de nossos desejos. Roubamos através deste molde a verdadeira essência
do outro. Não somos mais importantes que ninguém, nem tampouco, menos
importantes – “somos”, simplesmente. Temos, pela lei universal, o direito de
existir. Existir segundo a nossa essência.
Se quiseres sair da posição de fantoche, talvez, a
história abaixo possa lhe mobilizar neste sentido. Basta apenas uma coisa:
Coragem para se fazer diferente.
CORAGEM PARA FAZER DIFERENTE
Numa fábrica
de brinquedos, a produção de fantoches era feita em série. Todos eram moldados
segundo um padrão que favorecesse a compra expressiva do produto. Todos os
fantoches eram do mesmo tamanho, cor, usavam as mesmas roupas, possuíam o mesmo
penteado e expressão facial. Centenas de fantoches eram produzidos todos os
dias e milhares deles estavam presentes no mercado, espalhados por vários
cantos do mundo. Nunca ninguém ousou criá-los de uma forma diferente e nem
mesmo se questionou a possibilidade de uma mudança aquecer ainda mais a venda
do produto. “Se deu certo até agora, melhor não arriscar”! – este era o lema. No entanto, diante do certo, não existe
apenas o errado; existe, também, o mais certo ainda.
Os operários
da fábrica eram advertidos e orientados, o tempo todo, a seguirem fielmente o
padrão estabelecido para a linha de produção. Bem parecidos com os fantoches
que produziam, jamais ousavam dar um toque especial em qualquer peça.
Entretanto, em meio a todo padrão existe sempre o risco da rebeldia. Um
operário rebelde, que se recusava a participar do concurso de operário padrão,
optou, secretamente, por modificar a linha de produção. Desejava usar a sua
criatividade para se sentir menos fantoche do que os que ajudava a produzir.
Responsável pela inspeção final do produto, resolveu modificar o penteado,
expressões e vestuário, dando mais força à sua criatividade e, ao fantoche, uma
identidade própria. A partir deste dia, o mercado recebeu fantoches tristes e
alegres, zangados e tranquilos, arrojados e tradicionais, enfim, com uma série
de expressões que dessem a eles mais vida e originalidade.
Dizem que os
adultos detestaram, mas as crianças e os adultos que possuem uma criança viva
dentro de si adoraram, pois histórias cada vez mais estimulantes e criativas
puderam ser criadas a partir destes novos personagens que encarnavam, agora,
formas tão diferentes de ser. E o tédio das histórias cansativas que todos já
conheciam o final foi substituído pelo mistério. Os fantoches passaram a ser
personagens de dramas, aventuras, comédias, romances, suspenses, ficção, enfim,
de histórias que falavam um pouco da história que cada ser carregava dentro de
si. Por isso, encantavam tanto; não eram mais aqueles fantoches sem vida e sem
história que a indústria, no passado, insistia em produzir.
Apesar destas
mudanças radicais, a indústria não faliu, pelo contrário, a sua demanda de
produção cresceu vertiginosamente a cada dia. Quando os donos foram
questionados sobre o porquê dos padrões rígidos que caracterizavam os fantoches
do passado, responderam, publicamente, em entrevista a uma grande emissora de TV:
─Acho que tínhamos medo. Seguir um
padrão não é, na verdade, um atributo à tradições; se buscarmos lá no fundo,
encontraremos um grande medo escondido. Este medo nos dita o que devemos fazer
para não corrermos riscos. Ele sempre nos fala da ameaça de perdermos o que com
tanto esforço conseguimos construir. Seguir um padrão, anos a fio, sem abertura
para as mudanças naturais que fazem parte de todo o processo evolutivo da
sociedade e do ser, nos sujeita a uma vida morta, sem história, bem parecida
com a vida dos primeiros fantoches que produzíamos.
─E, o que aconteceu com o rebelde
operário responsável por todas estas mudanças? Perguntou o jornalista.
─Inicialmente, ele foi demitido, não só
pela rebeldia em tentar mudar aquilo que estava padronizado, mas,
principalmente, por ser um operário diferente que fugia de todos os padrões que
a nossa empresa julgava ideal. Quando nos demos conta da bobagem que estávamos
fazendo, além de readmiti-lo, o convidamos para ser um dos nossos sócios.
─Quando é que vocês deram conta de que
estavam fazendo uma bobagem? Perguntou, novamente, o jornalista.
─Quando tivemos a humildade de reavaliar
os ganhos advindos com aquelas bruscas mudanças no nosso estilo de produção. Ao
invés de continuarmos temendo as perdas, tivemos a coragem de aceitar os ganhos
que, de certa forma, nos incomodavam.
─Mas como um ganho pode incomodar
alguém? Questionou o jornalista.
─Incomoda quando nos mostra os nossos
erros. Só nos demos conta de que estávamos caducando quando os lucros daquilo
que sempre rejeitamos bateu na nossa porta zombando da nossa ignorância: Seus
velhos gagás! “Se um corpo velho e inflexível não vai muito longe, imagine uma
alma”...
─Que lucros foram estes?
─Ganhamos muito dinheiro! Respondeu,
entusiasticamente, o empresário.
Isto quer dizer que se o dinheiro não
tivesse entrado nesta historia, voces estariam cegos e caducos ate hoje ?–
cutucou, sarcasticamente, o jornalista
─Talvez...
─Isto me faz ficar tentado a escrever
uma importante matéria!...
─Que matéria? Perguntou, curioso, o empresário.
─O brilho de seu operário só não foi
ofuscado por ter entrado muito dinheiro nesta historia. Caso contrario, seria
subjugado, rotulado de insano, rebelde ou qualquer predicativo que pudesse
diminui-lo por ele não ter conseguido aumentar os cifrões em suas contas bancárias.
Fico, agora, imaginando quantos artistas ou profissionais talentosos são
taxados de malucos e preguiçosos por não conseguirem encher o próprio bolso ou
o bolso de alguém com a flanela que dá brilho ao ser humano em nossa sociedade
– o dinheiro. Da mesma forma que existe o operário padrão, existe o filho, o cônjuge,
o profissional, enfim, o ser humano padrão. A sociedade tenta engessa-los
dentro de um molde de vida que nem sempre corresponde ao que a alma deles
anseia viver. Se a obra ou a forma de viver deles, por mais maluca que seja,
for lustrada com a flanela estampada com cifrões, a sociedade ha de aplaudir e
dizer: ─Está tudo certo com eles! Caso contrario, se não conseguirem este brilho, o discurso
muda. Os fiéis seguidores desta sociedade engessada apontarão os dedos, dirão e
julgarão, impiedosamente, com um falso moralismo. ─ Ele não quer nada com a vida! É preguiçoso, maluco,
enfim, um rebelde sem causa. O difícil
mesmo é entender a causa que cada um carrega dentro de seu mais profundo ser.
Mais difícil que entender é compreender, aceitar, incentivar e oferecer
oportunidades a quem deseja fazer diferente ou, mais precisamente, fazer a
diferença.
ESPAÇO DE REFLEXÃO
Qual
o seu grau de flexibilidade na vida? Se estiver muito formatizado, com certeza,
não dará conta de pensar ou agir assim:
( ) Aprecio as diferenças e não me sinto
incomodado por elas
( ) Não acho que as pessoas devam pensar e agir
da forma como eu julgo correta
(
) Aceito, tranquilamente, as pessoas que fogem dos padrões que estabeleci como
normal ou saudável
( ) Não sei, exatamente, qual é o padrão de
normalidade
( ) Mudo de ideia facilmente
( ) Sou capaz de voltar atrás para reavaliar
uma posição tomada
( ) Tenho facilidade para ouvir e aceitar
opiniões ou sugestões
(
) Não me incomodo com o desejo do outro de fazer as coisas de uma forma
diferente do jeito que estabeleci como ideal
( ) Venho executando o meu trabalho de uma
forma bem diferente daquela que eu executava a 07 anos atrás
( ) Não sigo regras idiotas que firam ou
desrespeitem a minha forma autêntica de ser. Sigo a minha consciência
( )
Convivo com pessoas de grupo social, cultural, religioso e racial
diferente do meu
( ) Não fico preso a regras
( ) Não sei exatamente, em todas as situações,
o que é certo e o que é errado
(
) Não fico irritado quando as pessoas não seguem aquilo que estabeleci como
certo e saudável
(
) Não acredito que as pessoas sejam menos saudáveis e evoluídas por se
comportarem diferente da forma estabelecida por mim como ideal
( ) Procuro sempre flexibilizar as minhas
convicções para não complicar a minha vida
( ) Procuro ouvir mais e pregar menos
( ) Ao invés de julgar quem faz diferente,
procuro, antes de mais nada, compreender
DESAFIO
Faça aquilo que voce sempre sonhou e
desejou fazer, mas que nunca teve coragem; aquilo que tem tudo haver com a sua
forma mais autêntica de ser. Mas, antes de agir neste sentido, avalie se dá
conta de pagar os custos. Ser voce mesmo tem um preço. Só quem vive em
abundância conseguem pagar. Se este exercício não lhe proporcionar o delicioso
prazer da sua autenticidade, irá, no mínimo, lhe mostrar o grau de sua riqueza
ou miséria interior.
Lindo lindo!
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